quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Semana do Jovem Solidário IERV, IV Unidade

           Descrição dos itens arrecadados por alunos:
Ana Beatriz
1 açúcar
1 arroz
1 farinha
1 feijão
1 leite
1 macarrão
Total: 6 itens.
Arthur Barbosa
1 leite
1 macarrão
1 farinha de milho
1 arroz
Total: 4 itens.
Claudston Brito
1 feijão
2 arroz
2 farinha
Total: 5 itens.


Diego Araujo
2 arroz
2 macarrão
2 farinha
Total: 6 itens.
Iasmine Louise
3 macarrão
2 arroz
Total: 5 itens.
Jadson Santos
3 macarrão
1 açúcar
1 arroz
Total: 5 itens.
Janeilton Nunes
2 farinha de trigo
3 macarrão
Total: 5 itens.



Késia Santos
3 café
1 massa de Sopa
1 macarrão
Total: 5 itens
*Luan Leite
Luan Freitas
1 arroz
1 feijão
3 açúcar
Total: 5 itens.
Luís Henrique
2 feijão
2 macarrão
1 farinha
Total: 5 itens.
Pâmela Bittencourt
2 feijão
2 açúcar
2 arroz
1 farinha
Total: 7 itens.
Pâmela Gabriela
2 feijão
3 macarrão
2 arroz

Total: 7 itens.
*Priscila
Renan
3 macarrão
Total: 3 itens.
Renata Carvalho
2 arroz
1 feijão
2 açúcar
Total: 5
Taiane Santos
1 farinha
3 açúcar
1 feijão
1 arroz
Total: 6 itens.
Tâmara Bispo
2 feijão
2 arroz
3 açúcar
Total: 7 itens.

Solidariadade em uma só definição

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Qual o valor real de uma palavra? O valor das palavras é que elas podem ser ditas a todo tempo e em todos os sentidos, pois vivemos em uma sociedade que por lei temos o direito a liberdade de expressão, mas como usar essas palavras sendo elas muitas vezes ditas só como “bordões” ou palavras que estão na moda.
Um bom exemplo disso é a palavra “solidariedade”, muitas vezes sinônimo de desentendimento da sociedade que confundem solidariedade com caridade, ser solidário não é ser caridoso.
O que adianta vê as cidades virando metrópoles, pequenas empresas transformando-se em empresas de grande porte, um pais de segundo mundo crescendo significantemente a cada instante, se os seus indivíduos a cada dia dá um passo para trás, esquecendo uns aos outros, separando os mais fracos dos mais fortes, os ricos dos pobres, o importante do miserável.
Acreditar que solidariedade é a mesma coisa que caridade está cada dia mais a mostra, podemos observar os preconceitos sendo mascarados. No cotidiano que vivemos são normais pessoas emocionadas quando fazem algo que demonstre humildade e amor ao próximo, mas o que é real nos quinze segundos de bondade? O que o ser humano precisa é muito mais que pequenas esmolas em datas comemorativas ou quando presenciamos alguma catástrofe que abala o mundo.
Precisamos é a todo tempo demonstrar respeito com o ser humano e com sua forma de agir e pensar, precisamos sim de um pais que trabalhe com o pensamento de melhoria a todos, não com o pensamento de exclusão e sim de inclusão, o que procuramos na solidariedade e não encontramos são chances reais de melhorias, se cada um fizer sua parte para cultivar a solidariedade em nossos cotidiano verdadeiramente melhoraríamos o nosso convívio com a sociedade que tanto precisar de pessoas solidarias.

Autor: Diego Araujo

Solidariedade e amor!

Solidariedade e amor!
O sofrimento é o sentimento mais profundo de nossas almas, nossas carnes. Quando ele perfura nossos espíritos resistentes e anestesiados por nossas mentes que desesperadamente fogem dele, quando ele se faz presente, quando ele é a realidade, o que há de mais real dentro e fora de nós, descobrimos quais são as nossas fronteiras.

Com tudo o mais tentamos atrair nossa atenção para esquecermos dele. A maior parte de nosso tempo é esquecê-lo. Alimentarmo-nos, vestirmo-nos, entretermo-nos, tudo para fugir de sofrimentos, a origem de nossas necessidades. Seja a fome, ou o frio, ou o vazio das almas, cada ação acaba em uma fuga.

O amor também se origina do sofrimento maior que há dentro de nós, estarmos sozinhos em nossas misérias pessoais. Buscamos anestesiar-nos em outros corpos que são estranhas à nossas almas, na contraditória intenção de completar a ausência primordial, o primeiro sofrimento, a divisão da vida em corpos distintos.

Dividimo-nos tanto e passamos tanto tempo entorpecidos numa corrida constante para vencer a dor que nos tornamos estranhos e indiferentes uns aos outros. A maioria, se deixando levar pelo imediato desejo de prazer, em oposição à dor, abandona suas naturais conexões com todos os seres humanos, a consciência da vida, a compaixão, o ímpeto de correr em auxílio do próximo, a fraternidade, a humanidade, o amor natural ao próximo. Dilaceramos nossa sensibilidade, nosso poder superior de nos ligarmos e sentirmos tudo o que outra pessoa sente, para fugirmos da dor, as nossas e a de todos os outros.

É mais fácil nos enganarmos achando que ignorar é indolor. Podem parecer, alguns podem achar que acreditam piamente que nenhuma dor os atingirá, pois eles ignoram sua existência. Mas a destruição, a negação desses laços entre os seres humanos, elos que estão além de nossa racionalidade, têm conseqüências que nos lembram o que tentamos esquecer. Trazem-nos a dor do vazio à que nos impomos para fugir da dor que é saber que o outro sofre a imensa comoção que nos exige que doemos toda nossa vida e aceitemos toda a dor para proteger nossos irmãos, todos os seres humanos. Fechamo-nos em nós mesmos e definhamos sozinhos. Pois preferimos ficar sozinhos a sofrer, e descobrimos que a solidão é o maior sofrimento.

Talvez seja essa a explicação do egoísmo, fugir da dor. Quando nos pensamos separados do Único Ser original, da energia criadora de tudo, que está em todo lugar, que gerou a Vida e é a Vida, nos defrontamos com nossa individualidade. Confundimos a possibilidade de desenvolvimento conjunto, fruto da união das infinitas células que formam nossos corpos e que somos nós no universo da humanidade, com a ilusão do desenvolvimento unitário. Acreditamos que se nascemos somente nós, é porque é assim que tem que ser e só nossa dor importa e só a ela devemos sanar. De imediato nossos pais, que aprenderam de seus pais, e assim por diante, desde os primeiros seres, nos ensinam que somos um entre muitos, e não muitos dentro de Um. Esquecemos o útero que nos gerou, infinitas partículas de vida para formar uma nova vida, esquecemos as mãos que nos ensinaram a caminhar e esquecemos a força maior que nos faz respirar, que está dentro de nós.

Mas há os que se lembram, ou são ajudados a lembrar. A Vida originária da vida colocou dentro de cada um de nós, desenganados seres egoístas, a semente da lembrança do que significa sermos Um. E alguns desses espíritos conseguem germinar essa semente e fazê-la crescer em todos os poros e frutificar em todos os suspiros. Acordam novamente do sono profundo do esquecimento, do egoísmo, da fuga. Descobrem que a única coisa que importa é o outro, pois ele sou eu, somos nós, somos Um. O maior fruto dessa semente é o entendimento maior dessa jornada a percorrer, expandir esta vida que há dentro de nós até alcançar todas as vidas ao redor. Amar é expandir. Amar é unir. Amar é alcançar a Verdade da Vida. O amor maior é ter plena consciência de que essa energia que corre nas veias de todos é comum, comunitária, humana, humanitária, amorosa, Única.

Enquanto aprendemos a cultivar a semente dentro de nós, vamos aprendendo a amar, o amor total, o amor sobre-humano, mas que na verdade é a verdadeira essência do ser humano. Aprendemos que nossas lágrimas pela dor do semelhante, do irmão de todos os cantos da Terra, as lágrimas dessa dor que se faz nossa, é a chuva que fortalece esta semente, que também pode ser entendida como uma Missão. Acordar. Acordar do longo sono da anestesia, acordar da insensibilidade às dores humanas, ir em busca de todas e fazer do próprio sangue, do bálsamo divino que é nossa vida, a panacéia da humanidade. Esta é a Missão dos que aceitam esta semente que está dentro de todos nós, que pulsa e nos dá a vida, faz nosso sangue correr nosso corpo, mas que também deseja que ele corra todos os corpos funda-se em Solidariedade.
Estamos a ponto de uma guerra entre os próprios seres humanos e a única coisa que pode nos salvar é a união é o ser solidário.
Gráfico representativo dos alimentos destinados a Doação;